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Publicado em: 15/08/2002
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Rio de Janeiro poderá ter selo de qualidade para alimentos

Rio de Janeiro poderá ter selo de qualidade para alimentos

 

Os alimentos produzidos no  Rio de Janeiro poderão ganhar no futuro um selo atestando a sua qualidade concedido pelo Centro de Qualidade Alimentar (CQA) da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). A proposta é defendida pelo coordenador-executivo do centro, Carlos Guimarães, segundo o qual esse selo pode trazer muitos benefícios tanto para os produtores rurais fluminenses quanto para os consumidores: “esse atestado permitirá ao agricultor ter ganhos maiores com a venda do seu produto, enquanto o consumidor poderá adquirir alimentos mais saudáveis, com a certeza da qualidade”, argumenta Guimarães.

 

Na opinião do coordenador, o mais importante nas pesquisas que vêm sendo realizadas pela equipe do CQA é a busca da melhor solução para cada problema detectado. “Não queremos simplesmente apresentar denúncias sobre os níveis de contaminação dos produtos”, afirma.

 

O engenheiro estima que dentro de um ano deverão ser constatados os  primeiros resultados mais efetivos deste trabalho. Segundo Guimarães, o centro poderá prestar serviços, como a certificação da qualidade dos produtos para os agricultores e, com isso, gerar recursos que poderão ser reinvestidos no desen-volvimento do projeto.

 

Inaugurado em março deste ano, o Laboratório de Análises do Centro de Qualidade Alimentar terá papel importante no trabalho executado junto aos produtores rurais.

 

Pesquisadores buscam identificar e corrigir problemas que levam à contaminação das culturas e da água

 

Segundo a coordenadora técnica do centro, Márcia Madeira, na primeira fase do projeto foi levantado o nível de contaminação de uma série de culturas - verduras e legumes - produzidas em seis municípios da Região Serrana do estado.

 

Os técnicos do centro constataram a contaminação por coliformes fe-cais de produtos que são consumidos principalmente pela população do Grande Rio, como a bertalha, por exemplo: “nesse caso específico foi registrado um índice absurdamente elevado de presença de coliformes fecais, muito acima dos níveis tolerados”, afirma a coordenadora, acrescentando que também foi detectada a presença de coliformes fecais em plantações de alface.

 

O que mais preocupou os pesquisadores foi a qualidade da água utilizada para a irrigação das lavouras. Márcia Madeira diz que, durante o período de pesquisa, a equipe do Centro “encontrou de tudo” nas águas.

 

Na segunda etapa do projeto os técnicos do laboratório vão atuar em conjunto com os agricultores fluminenses, no intuito de identificar e corrigir os principais problemas que podem levar à contaminação das cul-turas: “as metodologias que vamos desenvolver poderão, no futuro, ser utilizadas em todo o país’, assinala o coordenador técnico do centro.

 

Apoio: FAPERJ

Modalidade: Auxílio à Pesquisa - APQ1

Valor Total: R$ 279.000,00

Ano: 2001

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