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Publicado em: 25/07/2024 | Atualizado em: 26/07/2024

Notas – Semana de 25 a 31 de julho de 2024

Diretora Científica da FAPERJ é reconduzida para o triênio 2024-2027
A professora e pesquisadora Eliete Bouskela foi reconduzida para um novo mandato no cargo de diretora Científica da FAPERJ, que exercia desde 2018. A recondução foi formalizada em decreto do governador publicado no Diário Oficial desta quinta-feira, 25 de julho. Primeira mulher a assumir essa função na FAPERJ, ela também foi a primeira a ser nomeada como presidente da Academia Nacional de Medicina (ANM), em março deste ano. Ex-presidente do Conselho Superior da FAPERJ, Eliete é médica, com experiência na área de Fisiologia Cardiovascular (microcirculação). Suas pesquisas na área clínica se concentram principalmente em temas como regulação da reatividade microvascular nos choques séptico e hemorrágico, e disfunção endotelial e microvascular em diabetes e obesidade. Ela já havia sido diretora de Tecnologia da Fundação, de 2015 a 2018, tendo sido também a primeira mulher a ocupar essa função. Em 2008, foi, igualmente, a primeira latina-americana eleita para a Academia Francesa de Medicina (AFM). Na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), foi a fundadora do Laboratório de Pesquisas Clínicas e Experimentais em Biologia Vascular (Biovasc), voltado a pesquisas sobre doenças reumatológicas e cardiometabólicas, como síndrome metabólica, obesidade e sobrepeso.

Pesquisa inédita da Fiocruz detecta contaminação por cocaína em tubarões
O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) detectou, pela primeira vez no mundo, a contaminação de tubarões por cocaína e seu metabólito, a benzoilecgonia. O dado chama atenção para a quantidade da droga descartada no mar via esgoto sanitário. Conduzido pelo Laboratório de Avaliação e Promoção da Saúde Ambiental do IOC, o estudo identificou a presença de cocaína em 13 animais da espécie Rhizoprionodon lalandii, popularmente conhecida como “tubarão-bico-fino-brasileiro", "cação rola rola" ou “cação-frango”. Os resultados foram publicados na revista científica Science of The Total Environment. O principal metabólito da substância, a benzoilecgonina, resultante da metabolização da cocaína no organismo, foi encontrada em 12 destes animais. As coletas foram realizadas no bairro do Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, entre setembro de 2021 e agosto de 2023, como parte de um esforço para avaliação da saúde ambiental, com foco em acompanhar mudanças no ambiente, sejam ocorridas de forma natural ou a partir da interferência humana – e seus impactos sobre as diversas formas de vida marinha. Especialistas brasileiros se dedicam, por exemplo, a analisar a presença de vírus e bactérias no esgoto para identificar e mensurar a possível circulação silenciosa de microrganismos causadores de doenças. Também é corriqueiro o estudo da contaminação do solo e da água por metais e pesticidas, como mercúrio, chumbo e arsênio, que interferem diretamente na saúde de pessoas, animais e ambiente. Segundo a bióloga Rachel Ann Hauser-Davis, chefe do Laboratório de Avaliação e Promoção da Saúde Ambiental do IOC, os tubarões desempenham papel crucial no ecossistema marinho, assim como as raias. Por serem predadores, são figuras centrais na cadeia alimentar e são assumidos como espécies sentinela para detecção de danos ambientais, incluindo diferentes formas de contaminação. Os pesquisadores analisaram o músculo e o fígado dos 13 tubarões e todas as amostras de músculo e fígado testaram positivo para a presença de cocaína. O trabalho contou com financiamento da FAPERJ, do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Abertas as inscrições para o concurso global de ideias transformadoras
Candidatos de todas as áreas do conhecimento que tenham uma ideia, uma pesquisa, uma proposta de inovação ou até um projeto de empreendedorismo, com potencial de relevante transformação, podem se inscrever até 19 de agosto no Falling Walls Lab Brazil, etapa brasileira do concurso global Falling Walls Lab. O autor da melhor proposta poderá participar da final mundial em Berlim, com viagem e acomodações pagas, e terá a chance de apresentar, em inglês, seu projeto e/ou ideia para lideranças globais e cientistas renomados de todo o mundo das áreas de ciência, negócios, política, arte e sociedade. O concurso tem como idealizador e realizador a Falling Walls Foundation, que é apoiada pelo Ministério Federal da Educação e Pesquisa da Alemanha (BMBF), pela Fundação Robert Bosch, pela Associação Helmholtz, pelo Senado de Berlim e por várias instituições acadêmicas, fundações, empresas, organizações não-governamentais e personalidades proeminentes. Saiba mais sobre o concurso e sua programação no site do Centro Alemão de Ciência e Inovação, organizador da competição no Brasil.

Projeto Reflora do Jardim Botânico ganha Prêmio Espírito Público
O Projeto Reflora,  do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, ganhou o Prêmio Espírito Público na categoria Meio Ambiente e Emergência Climática. Coordenado pela pesquisadora Rafaela Forzza, que é Cientista do Nosso Estado da FAPERJ, o Reflora foi criado em 2010 com o objetivo de resgatar, digitalizar e disponibilizar as imagens de amostras botânicas (exsicatas) coletadas no Brasil entre os séculos XVIII e XX, em grande parte depositadas em herbários no exterior. Ao longo do tempo, recebeu financiamento de diversas instituições públicas e empresas privadas, envolvendo cerca de mil  taxonomistas de mais de 200 instituições em 23 países, que trabalharam em rede para incluir no sistema informações sobre a flora brasileira. O Herbário Virtual Reflora possui 4,5 milhões de imagens de plantas digitalizadas e disponibilizadas online ao público. Todo o conteúdo é disponibilizado gratuitamente em imagens de alta resolução e mais de 3 mil pessoas acessam a plataforma todos os dias.O Prêmio Espírito Público reconhece e valoriza profissionais públicos que buscam melhorias efetivas para a sociedade. Valorizando as iniciativas que dão certo, o prêmio busca dar visibilidade para servidores que contribuem para o desenvolvimento do País.

Prazo para submissão de trabalhos ao XVII SARX 2024 segue até 18 de agosto
A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) promove de 4 a 6 de novembro, no Campus Maracanã da Uerj, o XVII Seminário Latino-Americano de Análise por Técnicas de Raios X (SARX 2024). Nos dias 7 e 8 de novembro acontece a VII Escola de Arqueometria e Ciências Aplicadas ao Patrimônio - EBRARQ 2024. Apoiado pela FAPERJ, o evento abordará seguintes tópicos: Tomografia computorizada de raios X, Difração de Raios X, Microanálise com sonda eletrônica, Fluorescência de Raios X, Espectroscopia de absorção e emissão de raios X, PIXE, AES, XPS e técnicas complementares, Imagens de Raios X, Técnicas de radiação sincrotron, Instrumentação de Espectroscopia Raios X, Aplicações de espectroscopia de raios X. A submissão de trabalhos vai até o dia 18 de agosto.Saiba mais em https://sarxebrarq.com/ ou pelo e-mail: sarx.ebrarq2024@gmail.com.

Parceria entre Uerj e IBGE promove conferência internacional de usuários e produtores de dados para debater riscos e oportunidades da Era Digital
A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) recebe de 29 de julho a 2 de agosto a "Conferência Nacional dos Agentes Produtores e Usuários de Dados - Soberania Nacional em Geociências, Estatísticas e Dados: riscos e oportunidades do Brasil na Era Digital". O encontro no campus Maracanã, promovido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tem como objetivo envolver a sociedade civil, o meio acadêmico e profissionais de tecnologia e gestão nos estudos e ações sobre a produção e o uso de dados, além de debater o desafio de lidar com o monopólio de grandes empresas transnacionais – as chamadas big techs – nessa área. O evento, que será transmitido pelo portal do IBGE, reunirá mais de 500 técnicos, acadêmicos, gestores públicos e privados, do Brasil e do exterior, em seis grandes mesas e mais de 25 grupos de trabalho. Dentre os convidados, estão autoridades, artistas e influenciadores digitais. De acordo com os organizadores, a iniciativa marca o papel do Instituto na busca da reconstituição da legislação sobre estatística no país, abordando temas como a soberania nacional no uso de dados e a consolidação do Sistema Nacional de Geociências, Estatística e Dados (Singed) no contexto atual. São esperados mais de 2 mil participantes, com discussões sobre os impactos da nova era digital na sociedade, na economia e na soberania dos países. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas tanto para participação presencial quanto remota, por meio do site da Conferência (eventos.ibge.gov.br/conferencia-soberania-nacional).

Biólogos da Uerj identificam branqueamento de corais na Baía da Ilha Grande
Um monitoramento de corais realizado por pesquisadores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) observou o branqueamento de cerca de 80% da população da espécie mussismilia hispida, na Baía da Ilha Grande, entre março e abril de 2024. Como não há registro de lançamento de produtos químicos na água, a hipótese é que o aumento da temperatura das águas seja a causa do fenômeno. O branqueamento ocorre após a perda das zooxantelas, microalgas que cobrem os corais e são responsáveis por sua coloração alaranjada. Esses seres vivem em simbiose, pois, os corais aproveitam a matéria orgânica resultante da fotossíntese das microalgas. Quando há estresse devido ao aumento de temperatura no ambiente ou à poluição, há um desequilíbrio que provoca a expulsão das zooxantelas e deixa a estrutura calcária dos corais exposta. Sem os nutrientes, eles morrem. O trabalho de monitoramento é realizado de forma contínua por integrantes do Grupo de Pesquisa em Ecologia e Dinâmica Bêntica Marinha, da Faculdade de Formação de Professores (FFP), da Uerj. Para o professor Luis Felipe Skinner, coordenador do grupo, que conta com apoio da FAPERJ por meio do Programa de Melhoria das Escolas Públicas do Rio de Janeiro, um dos fatores que favorecem a elevação de temperatura na Baía da Ilha Grande são suas características geográficas, com o confinamento das águas. Para monitorar os corais, os pesquisadores utilizam técnicas de mergulho para observação, anotações e fotografias que depois são analisadas em laboratório. A partir de uma escala de cores e do registro de outras características físicas dos corais, eles conseguem verificar não só o branqueamento, mas também a velocidade de crescimento, distribuição da população, crescimento de algas em tecidos mortos.

Inca oferece 23 vagas no Programa Move La América
O Instituto Nacional do Câncer (Inca) está oferecendo 23 vagas no Programa Move la América, da Capes, para estudantes da América Latina e Caribe, com vínculo em instituições de ensino e pesquisa estrangeiras. O Programa de Pós-Graduação em Oncologia disponibilizará 16 vagas e o Mestrado Profissional em Saúde Pública e Controle de Câncer, sete vagas. As modalidades das bolsas são de mestrado (15) e doutorado (8) sanduíche no Brasil com vistas a realizarem estágio, pesquisas, atividades de extensão e, eventualmente, cursarem disciplinas da Pós-Graduação, sempre relacionadas à área de atuação. As inscrições estão abertas até 8 de agosto, até às 17h, através do Sistema de Inscrições da CAPES (Sicapes): inscricao.capes.gov.br. Entre agosto e setembro, haverá uma segunda etapa de seleção interna pelas equipes do Inca. Os resultados serão divulgados dia 19 de setembro. O cronograma segue até 26 de novembro, data prevista para a divulgação final. A relação completa das etapas e prazos está disponível no site do Programa Move la América. Os selecionados receberão bolsas mensais de R$ 2,1 mil, no caso de mestrado, e R$ 3,1 mil, de doutorado, além de auxílios para deslocamento, instalação e seguro-saúde. A duração das bolsas poderá ser de 2 a 6 meses para mestrado e de 2 a 12 meses para doutorado. Acesse o Manual de Inscrição do Programa Move la América.

Programa na UFF oferece atendimento odontológico gratuito para pessoas ‘trans’
Visando promover atendimento odontológico gratuito e de qualidade para a população transgênero, que inclui pessoas trans, travestis e não-binárias, o Instituto de Saúde de Nova Friburgo da Universidade Federal Fluminense (ISNF-UFF), em parceria com o Centro de Cidadania LGBT Hanna Suzart, realiza o projeto de extensão “Rede Visibiliza UFF: Produzindo vínculo, visibilidade e acesso à saúde bucal a pessoas trans”. A  iniciativa vai ao encontro do avanço de políticas públicas e da oferta de serviços de saúde voltados à comunidade LGBTQIAPN+. O projeto partiu de uma pesquisa sobre as experiências da população trans em relação ao acesso e ao cuidado no Sistema Único de Saúde (SUS). Do incômodo com as questões encontradas, nasceu o programa Rede Visibiliza UFF, com a participação do aluno Vitor Lisbôa da Silva, atualmente vice-coordenador da iniciativa. No primeiro momento, os pacientes são atendidos pelo Centro de Cidadania e depois encaminhados para o ISNF, mas muitos buscam o projeto espontaneamente, pelas redes sociais ou por indicação de conhecidos. Silveira explica que um desafio diário enfrentado pelo Hanna Suzart é dar assistência, acolhimento e orientação para a população LGBTQIAPN+ de modo geral que busca acesso às políticas públicas existentes para a comunidade. O projeto também atua com medidas educativas e rodas de conversa para o público da universidade, com o intuito de sensibilizar e mobilizar a comunidade acadêmica. O estudo foi contemplado pelo edital de Iniciação Científica da FAPERJ. Saiba mais aqui.

RNP e Ibict lançam iniciativa para impulsionar a ciência aberta no Brasil
Com o objetivo de impulsionar a Ciência Aberta no Brasil, a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) irão lançar o Núcleo de Dados de Pesquisa (NDP). Parte da Rede Brasileira de Repositórios Digitais (RBRD), a iniciativa pretende aperfeiçoar o acesso e a governança dos dados de pesquisa no país. O lançamento acontece na próxima quarta-feira, 31 de julho, às 16h, com transmissão ao vivo no Conferência Web. A meta do Núcleo de Dados de Pesquisa é avançar na criação de um modelo de acesso aberto para os repositórios institucionais de dados de pesquisa. Eles funcionam como locais em que as instituições acadêmicas, científicas ou de pesquisa armazenam, organizam e disponibilizam dados coletados em suas pesquisas. O Núcleo ajudará a coordenar ações regionais para a abertura e o compartilhamento desses dados, ampliando a colaboração e a transparência na ciência. Segundo Bianca Amaro, tecnologista do Ibict e coordenadora da RBRD, o NDP busca, de forma colaborativa, auxiliar as instituições a organizar e dar visibilidade aos dados resultantes das pesquisas realizadas, além de promover uma ciência mais colaborativa e se alinha às práticas mundiais de Ciência Aberta, movimento que propõe mudanças na maneira como o conhecimento científico é produzido, organizado e compartilhado. O objetivo é permitir que qualquer pessoa tenha acesso aos dados de pesquisa, acelerando as descobertas científicas e tornando a ciência mais acessível e inclusiva. Um comitê gestor ficará responsável pelas ações de abertura de dados do Núcleo de Dados de Pesquisa. O modelo será testado ainda em 2024, sendo composto por cinco coordenações regionais, um coordenador nacional e ainda por Ibict, RNP e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). As decisões serão tomadas de forma coletiva e consensual, garantindo mais transparência ao processo.

Agricultura salina combate mudanças climáticas e fome
O cultivo de plantas em terras salinas com a presença de bactérias, fungos e outros seres microscópicos do mar – que integram microbiomas – pode ser a chave para reduzir as emissões de carbono e impulsionar uma economia sustentável. A técnica, conhecida como agricultura salina, reduz a necessidade de água doce e possibilita o uso de terras mais áridas, o que pode expandir a oferta de alimentos. É o que apontam pesquisadores do Instituto de Biologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IB/UFRJ) em um artigo publicado em junho no mLife, periódico internacional sobre microbiologia. A pesquisa também teve colaboração de cientistas da África do Sul, Canadá e Holanda. Os autores destacam que a utilização de microbiomas na agricultura salina pode fazer com que as plantas se adaptem melhor ao ambiente rico em sal, pois os micro-organismos são capazes de modificar a fisiologia dos vegetais ou alterar o habitat das raízes. Estes seres também ajudam a oxigenar a água, pois realizam fotossíntese. Dessa maneira, reduzem a quantidade de gás carbônico, principal gás do efeito estufa. Com isso, é possível mitigar as mudanças climáticas, ter maior disponibilidade de alimentos e fortalecer a economia azul, que leva em conta o uso sustentável dos recursos do oceano. Saiba mais sobre o estudo aqui.

 ‘Invisíveis’: professora da Faculdade de Comunicação Social da Uerj narra histórias de brasileiros sem documentos
O livro da jornalista e professora da Faculdade de Comunicação Social (FCS) da Uerj Fernanda da Escóssia “Invisíveis: uma etnografia sobre brasileiros sem documento” (FGV Editora) é resultado da sua tese de Doutorado, defendida em 2019, acerca de assunto que a pesquisadora vem se dedicando há mais de 20 anos. Durante quase três anos, ela esteve em pesquisa de campo na Praça Onze, Centro do Rio de Janeiro, acompanhando a movimentação de um ônibus da Justiça Itinerante. Trata-se de um serviço público e gratuito de emissão de certidão de nascimento, que pertence a um projeto do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJERJ) e do Serviço de Promoção à Erradicação do Sub-registro e à Busca de Certidões (Sepec). Ao longo das 147 páginas do livro, a autora traz reflexões sobre o que representa ser uma pessoa sem documentos no País em pleno século XXI. A participação de histórias reais de brasileiras e brasileiros que não possuem certidão de nascimento enriquece a etnografia, aproximando o leitor da vivência das pessoas indocumentadas, inexistentes perante o Estado. “Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil” foi tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), de 2021, com direito a destaque de trecho da tese de Fernanda. Para a pesquisadora, embora a primeira via da certidão seja gratuita, o sistema de documentação ainda é excludente, pois está muito distante física ou simbolicamente da população menos favorecida.

Reciis recebe artigos originais para dossiê sobre práticas comunicacionais e saúde
Como as teorias e conceitos de Comunicação e Saúde se encontram nas práticas comunicacionais das instituições de saúde? Esta é uma das questões a serem investigadas para o dossiê 'Comunicação nas instituições de saúde e saúde na comunicação' da Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Reciis/Fiocruz). O prazo de submissão de artigos vai até 26 de setembro de 2024 e a publicação está prevista para o mês de dezembro.Conforme as editoras convidadas para o dossiê, Sabine Righetti (Universidade Estadual de Campinas - Unicamp) e Mariella de Oliveira-Costa (Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz/Brasília), a proposta da coletânea tem como objetivo olhar para as atuais práticas de comunicação de instituições de pesquisa públicas e privadas na área de saúde, bem como hospitais, universidades e outras, e promover uma reflexão sobre o que está sendo feito e o que pode ser feito no campo a fim de dar respostas concretas aos desafios e oportunidades de se comunicar saúde na realidade cotidiana. A proposta do dossiê dá ênfase a subeixos temáticos que privilegiam a relação comunicação, saúde e instituições, entre eles "comunicação social da saúde nas redes sociais: práticas de instituições de pesquisa", "combate à desinformação em saúde em instituições, órgãos do governo e no setor privado", "cobertura jornalística contemporânea de saúde em meios de comunicação, "novas abordagens para a gestão da comunicação em saúde". A Reciis é uma das iniciativas da Política de Acesso Aberto da Fiocruz. O periódico não cobra taxa para submissão ou publicação de textos. Recebe textos em fluxo contínuo e a partir de chamadas públicas para dossiês temáticos e publica textos inéditos de interesse para as áreas de comunicação, informação e saúde; em português, inglês, espanhol ou francês.Ao submeter o trabalho, é necessário preencher a categoria Dossiê Comunicação nas instituições de saúde e saúde na comunicação. Caso a categoria não esteja indicada, o manuscrito será considerado para a avaliação do fluxo regular da revista. Outras informações no site: http://www.reciis.icict.fiocruz.br. As normas do periódico podem ser consultadas na seção 'Submissões'.  No caso de dúvidas, escreva para o e-mail: reciis@icict.fiocruz.br. Acesse a chamada pública aqui.

Observatório Nacional da Indústria lança Plataforma Atlas da Inovação para apoiar gestores nas tomadas de decisões
Na próxima quarta-feira, 31 de julho, será lançada a Plataforma Atlas da Inovação. O evento de lançamento será híbrido, organizado pelo Observatório Nacional da Indústria e a Rede de Observatórios. Participarão do evento o Superintendente do Observatório Nacional da Indústria, Márcio Guerra; o vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria, Ricardo Cavalcante; e a coordenadora do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) do Observatório da Ciência, Tecnologia e Inovação, Adriana Badaró; e o presidente do Conselho Gestor da TEC Incubadora - única incubadora de empresas com base tecnológica da região norte fluminense - e professor do Instituto Federal Fluminense (IFF) Henrique da Hora. A Plataforma Atlas da Inovação foi projetada para garantir a continuidade, longevidade e sustentabilidade do setor industrial e da inovação no Brasil. A ferramenta permite a visualização integrada de dados em gráficos, tabelas e mapas interativos, em escala nacional. Ao mapear o ecossistema de inovação, o Atlas pode fornecer insights valiosos não apenas para gestores e especialistas da indústria, mas também para a rede de inovação e empresas interessadas em colaborar ou buscar recursos para seus projetos. Desta forma, os dados da Plataforma têm o potencial de orientar políticas, decisões empresariais e estratégias para o ecossistema de inovação industrial no Brasil.

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