Pesquisadores da Fiocruz e da Itália identificam o papel de molécula chave para a replicação do coronavírus
Em um estudo recém-publicado na revista científica ‘Nature’, pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Instituto Telethon de Genética e Medicina (Tigem), da Itália, identificaram o papel de uma molécula chave para a replicação do vírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19. De forma inédita, os cientistas caracterizam a atuação da proteína não estrutural 6 (conhecida pela sigla em inglês, NSP6) na formação dos sítios de replicação viral no interior da célula hospedeira. A pesquisa mostra ainda que diversas variantes do coronavírus apresentam aumento da atividade dessa molécula devido a uma variação genética, o que pode ajudar o vírus a se replicar de forma mais eficiente dentro da célula. Resultados da pesquisa indicam que pelo menos seis variantes de preocupação do coronavírus apresentam um conjunto de deleções no genoma (ausência de trechos do código genético) que resulta na produção de uma proteína NSP6 de tamanho reduzido. Entre elas, estão a variante alfa e a gama. Segundo a chefe do Laboratório de Imunofarmacologia da Fiocruz, Patrícia Bozza, uma das autoras do artigo, em vez de avaliar as mutações que alteram a superfície da partícula viral, o que ajuda o vírus a escapar da ação dos anticorpos, o principal diferencial dessa pesquisa é o fato de estudar a capacidade replicativa do vírus. Assim, o estudo fornece novas bases para o desenvolvimento de terapias de ação direta contra o coronavírus, conforme explica o pesquisador do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS) e Cientista do Nosso Estado, da FAPERJ, Thiago Moreno Lopes e Souza, um dos autores do artigo. A parceria entre os pesquisadores da Fiocruz e os cientistas italianos é um exemplo da importância do rápido estabelecimento de colaborações científicas no enfrentamento da pandemia quando os grupos têm interesses comuns e capacidades complementares. No Brasil, o estudo contou com financiamento da FAPERJ, do Programa Inova Fiocruz, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Na Itália, a pesquisa foi apoiada pela Fundação Telethon, Associação Italiana para Pesquisa do Câncer, Universidade de Nápoles Federico II, Ministério da Univercidade e da Pesquisa e Conselho Europeu de Pesquisa.
Promoção da saúde será debatida na próxima terça, na Uerj
Na próxima terça-feira, 31 de maio, às 14h, será realizado o último debate do ciclo de encontros ‘UERJ com RJ – Ciência, Tecnologia e Inovação: Propostas para o Rio de Janeiro pós-pandemia’, realizado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), com apoio da FAPERJ. Com o tema principal “Saúde”, convidados especialistas irão discutir sobre a importância do SISTEMA Único de Saúde (SUS) e dos hospitais universitários no enfrentamento da Covid-19 e aspectos relativos à promoção da saúde integral e bem-estar da população fluminense, prevenção e atendimento no pós-pandemia. Os palestrantes são o infectologista Alberto Chebabo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade Federal Fluminense (UFF), e presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia; Alexandra Monteiro, professora da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e coordenadora do Telessaúde Uerj; Eduardo Faerstein, professor do Departamento de Epidemiologia do Instituto de Medicina Social da Uerj; e Ronaldo Damião, diretor geral do Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe) da Uerj. O debate será mediado pela jornalista Ana Lúcia Azevedo, de O Globo, especializada em saúde, meio ambiente e ciência. UERJ com RJ, que acontece todas as terças-feiras de maio, procura discutir, trocar ideias e experiências e apresentar propostas e soluções viáveis ao desenvolvimento social e econômico das diferentes regiões do Estado. Os debates são presenciais (no Teatro Noel Rosa, no campus Maracanã da Universidade) com transmissão ao vivo pelo canal da TV Uerj no Youtube. No segundo semestre de 2022, estará disponível para download gratuito um e-book com todo o conteúdo do ciclo de encontros. Veja a programação completa em: https://www.uerjcomrj.uerj.br/
Coppe desenvolve protótipo para geração de eletricidade e água em regiões remotas
O Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe) inaugurou, dia 23 de maio, uma Ilha de Policogeração Sustentável capaz de gerar simultaneamente eletricidade, água destilada, biodiesel e outros insumos. O sistema, desenvolvido por uma equipe de 15 pesquisadores do Laboratório de Nano e Microfluidica e Microssistemas (LabMEMS), coordenada por Carolina Naveira-Cotta, conjuga a geração de energia elétrica com a produção de água potável. O sistema, pioneiro no país, pode ser de grande utilidade para prefeituras e comunidades remotas do Semiárido nordestino que não estão conectadas ao Sistema Interligado Nacional de produção e distribuição de energia. O protótipo, instalado em uma área de 200 metros quadrados, possui um painel fotovoltaico e três conjuntos de coletores solares para aquecimento de água. Flexível, a ilha pode ser adaptada em outros locais e gerar outros insumos além de água, como biocombustíveis e aquecimento, dentre outros. Além de gerar energia suficiente para abastecer 26 residências, o sistema tem a vantagem de reaproveitar o calor produzido por fontes térmicas, como o painel fotovoltaico e/ou coletores solares, possibilitando que o calor recuperado destas fontes seja utilizado em um processo secundário de destilação de até mil litros água potável, muito necessário em regiões de água salobra, como no Semiárido. O projeto, a ser patenteado em breve, é financiado pela Petrogal Brasil via Agência Nacional do Petróleo (ANP) e Embrapii-Coppe, e conta com apoio da FAPERJ, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Marinha do Brasil.
Escoamento de petróleo é tema do novo vídeo do Canal da FAPERJ no YouTube
Até chegar à casa dos consumidores, por meio do gás de cozinha (botijão), e aos postos de combustíveis, o petróleo passa por uma série de procedimentos, como o escoamento do óleo dos poços até as plataformas. Uma atividade, que envolve riscos e necessita de manutenção constante, na qual qualquer interrupção não programada pode gerar queda na produção e enormes prejuízos ao país. Estudar o escoamento do petróleo, sobretudo em águas profundas e na camada do Pré-sal, para desenvolver novas tecnologias e aperfeiçoar o processo de extração é uma das missões do Núcleo Interdisciplinar de Dinâmica dos Fluidos (NIDF) da Coppe/UFRJ. Um conjunto de sete laboratórios consorciados que estudam, de forma integrada e complementar, o escoamento de óleo e gás. Os projetos desenvolvidos no Núcleo são o tema do vídeo que o Canal da FAPERJ no YouTube (https://www.youtube.com/c/faperjoficial) exibe a partir de hoje (26/05). O vídeo aborda estudos relacionados à dinâmica do escoamento e às técnicas adotadas para evitar a incrustação das tubulações. Mostra, também, a fabricação de protótipos em resina e em metal, em tamanho real, similares às peças utilizadas pela indústria do petróleo. Isso permite aos pesquisadores do NIDF avaliar o comportamento de válvulas e outros componentes nas condições encontradas no mar. Coordenado pelo professor Átila Freire, que recebe apoio do programa Cientista do Nosso Estado, o NIDF conta com diferentes fontes de recursos, entre elas o Programa de Apoio a Núcleos de Excelência – Pronex, uma parceria entre o CNPq e a FAPERJ. E você, já conhece o Canal da FAPERJ no YouTube? Acesse o Canal, inscreva-se e confira este e outros vídeos sobre projetos, pesquisadores e instituições apoiados pela Fundação.
Abertas as inscrições para bolsa FAPERJ de pós-doutorado no Programa de Imunologia e Biologia do Tumor no Inca
Estão abertas as inscrições para bolsa FAPERJ de pós-doutorado no Programa de Imunologia e Biologia do Tumor - Grupo de Imunologia Molecular do Instituto Nacional de Câncer (INCA). A posição é para trabalhar com pesquisa de regulação molecular de ativação de células B, sob a coordenação do imunologista João Viola. A duração da bolsa está prevista para, no mínimo, 3 anos. O candidato deverá possuir doutorado em ciências com alto conhecimento em imunologia, incluindo citometria de fluxo, sinalização e biologia molecular. Além disso, é importante experiência com trabalho in vivo - camundongos transgênicos. Os interessados devem enviar o currículo para os emails: jpviola@inca.gov.br e jpbviola@gmail.com.
Estão abertas, até 31 de maio, as inscrições para a segunda edição do curso ‘O Céu como Marcador do Tempo’
Seguem até 31 de maio as inscrições para a segunda edição do curso ‘O Céu como Marcador do Tempo’. As aulas à distância buscam aprofundar conhecimentos sobre fenômenos astronômicos observáveis a olho nu, relacionados à medição da passagem do tempo. Oferecido por especialistas e educadores da Coordenação de Educação e Popularização da Ciência do Museu de Astronomia e Ciências Afins (Coedu/Mast), o curso é destinado a educadores museais e demais profissionais da área da Astronomia, como planetaristas, professores da educação básica, licenciandos e/ou graduandos, profissionais da divulgação e popularização da ciência, do jornalismo e de demais áreas afins. Serão realizadas atividades síncronas, ministradas no Google Meet, e assíncronas, que serão disponibilizadas no ambiente virtual de aprendizagem Edmodo, no total de 60 horas, com início no dia 6 de junho e término em 29 de agosto. A iniciativa faz parte do projeto de pesquisa 'A divulgação da Astronomia na colaboração museu-escola', financiado pelo Programa de Capacitação Institucional do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), com o apoio do CNPq, que garante a dedicação exclusiva de pesquisadores do MAST. Inscrições pelo link https://docs.google.com/forms/d/1Llgva8wqLj-jPwl5du8NZQyhvaZ_MeRI_UnUWRfpwUM/viewform?edit_requested=true
Confap lança editais de 2022 dos Prêmios de Ciência, Tecnologia & Inovação e de Boas Práticas em Fomento à CT&I
O Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) lançou o para o Prêmio Confap de Ciência, Tecnologia & Inovação – “Professora Odete Fátima Machado da Silveira” e o edital Prêmio Confap de Boas Práticas em Fomento à Ciência, Tecnologia & Inovação. Em suas segundas edições, as duas premiações nacionais irão agraciar pesquisadores, profissionais de comunicação da CT&I e cases de boas práticas em fomento à CT&I realizadas por Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs). Em 2021, ano de lançamento dos prêmios, o Conselho Nacional das FAPs agraciou 18 pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento, com relevantes contribuições à CT&I nacional e 10 iniciativas de fomento à CT&I implementadas pelas FAPs em seus respectivos estados. Os critérios de admissibilidade, cronograma, premiação e informações completas sobre os dois editais podem ser acessadas no site do CONFAP, em confap.org.br/pt/editais.
Pesquisa da UFF desenvolve teste rápido, de baixo custo, para a Covid-19
Após dois anos desde o início da pandemia de Covid-19 no país e dos esforços que se sucederam para aplacar a transmissibilidade do vírus, ainda são presentes as preocupações com os cuidados necessários relativos ao novo coronavírus, como o aprimoramento e multiplicação de mecanismos para a sua detecção. Diante dessa necessidade, a equipe chefiada pela professora do Departamento de Química Inorgânica da Universidade Federal Fluminense (UFF), Célia Machado Ronconi, desenvolveu a pesquisa intitulada “Desenvolvimento de um nanoimunoteste rápido de antígeno SARS-CoV-2”. O trabalho foi um dos três selecionados na UFF para participar do ‘Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação – Impactos da pandemia’, lançado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O objetivo do estudo é a produção de um novo teste rápido para a Covid-19. A fase atual da pesquisa visa a realização do teste com amostras de pacientes usando swab nasofaringeo ou saliva, validando esse processo de acordo com critérios científicos para que ele venha a ser disponibilizado futuramente para a população. O diferencial desse teste em relação aos demais é a possibilidade de a detecção ter um custo relativamente baixo, dentro de um curtíssimo espaço de tempo, com cargas virais muito baixas em pessoas infectadas pelo coronavírus.
Exposição do Museu da Vida Fiocruz quer expandir o olhar sobre a saúde
Interativa e com recursos inclusivos, a Exposição do Museu da Vida Fiocruz, sediada no histórico prédio da Cavalariça, que acolheu a produção de soros contra doenças que afligiam o Brasil no início do século 20, foi o evento que marcou a reabertura das portas do simbólico prédio. Lançada pelo Museu da Vida Fiocruz, no campus sede da instituição, em Manguinhos, zona norte do Rio, Vida e saúde: relações (in)visíveis apresenta o tema em sua complexidade, com recursos interativos e de acessibilidade, compartilhando a produção do conhecimento em diferentes áreas. Composta por 14 módulos, a exposição busca expandir o olhar do visitante sobre o conceito de saúde em suas diferentes escalas, da microbiologia à saúde como fenômeno social. Aborda o tema considerando o conceito ampliado de saúde, segundo o qual, para além do campo biológico, saúde é resultado de relações históricas, sociais, políticas, culturais e econômicas. A exposição integra as atividades de reabertura do campus da Fiocruz ao público externo, fechado à visitação durante a pandemia de Covid-19. Para receber a mostra, a Cavalariça, construída entre 1904 e 1905 e tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1981, passou por uma série de intervenções. O edifício foi restaurado e ganhou novos sistemas de climatização e de detecção de incêndio e câmeras de vigilância, além de engenharia de segurança para acesso à cobertura. Visitas podem ser agendadas em: recepcaomv@fiocruz.br
Jardim Botânico comemora Semana da Mata Atlântica com programação variada
Comemorado em 27 de maio, o Dia da Mata Atlântica será celebrado pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro com uma programação variada, de 29 de maio a 4 de junho. Será uma semana inteira dedicada a esse bioma, onde habitam mais de 70% da população brasileira e maior biodiversidade conhecida do país. Apesar dos serviços ecossistêmicos que fornece, como água, alimentação, energia e regulação do clima, restam apenas 12% da vegetação original, segundo dados da ONG SOS Mata Atlântica. Para conscientizar a sociedade da importância desse bioma, a programação inclui visita pela ‘Trilha da Mata Atlântica’, guiada pela equipe do Centro de Visitantes. O trajeto passa por 27 espécies de plantas do bioma, como pau-brasil, pau-ferro, sapucaia, jequitibá-rosa e palmiteiro, entre outras. O restaurante Green Garden oferecerá um cardápio especial ao longo da semana, utilizando ingredientes como tapioca, pupunha, cupuaçu e drink de açaí. Uma roda de conversa e visita guiada à ‘Coleção de Plantas Medicinais do JBRJ’ irá abordar conhecimentos tradicionais e científicos sobre espécies medicinais da Mata Atlântica, como espinheira-santa, aroeira e erva-baleeira. Já o ‘Circuito da Fauna’ visa identificar vestígios deixados por animais, promover brincadeiras e a identificação de aves pelo som, além de um Quiz sobre a fauna da Mata Atlântica. Na ‘Caça ao tesouro no Caminho da Mata Atlântica’, a equipe de Educação Ambiental do JBRJ promove uma animada “expedição” para as crianças. As atividades são gratuitas, havendo cobrança somente do ingresso no Jardim Botânico. Mais informações, horários e inscrições em: https://www.gov.br/jbrj/pt-br/assuntos/noticias/jbrj-comemora-semana-da-mata-atlantica-unindo-diversao-conhecimento-e-conscientizacao
Lançado novo relatório global sobre mudanças climáticas e saúde
Consideradas uma crise de saúde global, as mudanças climáticas afetam, em diferentes escalas, a natureza e a saúde física e mental da sociedade nas diferentes regiões. No entanto, existem desafios comuns que devem ser enfrentados por melhores soluções integradas para a redução das emissões de gases de efeito estufa e ajustes ao que não pode ser evitado. Em um projeto global de três anos, a Parceria InterAcademias (IAP) trabalhou em conjunto com suas redes regionais na África (Nasac), Ásia (Aassa), Américas (Ianas) e Europa (Easac) para capturar a diversidade na avaliação de evidências de suas próprias regiões a fim de informar a política de ação coletiva e personalizada nos níveis nacional, regional e global. Nesta quarta-feira, 25 de maio, o relatório final ‘Saúde na Emergência Climática – uma perspectiva global’ foi apresentado e discutido em webinário público online, no qual estiveram presentes cientistas de todas as regiões do mundo que contribuíram para o relatório, bem como especialistas de fora do projeto que possuem uma forte experiência no assunto. Mais informações: https://www.interacademies.org/event/launch-iap-global-report-health-climate-emergency
Workshop bilateral visa aproximar Austrália e Brasil no âmbito da pesquisa colaborativa
O Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e o Departamento de Educação, Capacitação e Empregos da Austrália (Dese) promoverão, no dia 29 de junho um workshop bilateral para aproximar ambos os países no âmbito da pesquisa colaborativa. A atividade “Australia-Brazil: Virtual Research Collaboration” abordará o tema “Oceano” - eixos temáticos: Oceano e Sociedade; Economia Oceânica e Gestão de Cadeias de Frutos do Mar; e Mitigação das Mudanças Climáticas e Efeitos da Poluição Marinha – está em fase de seleção de participantes brasileiros: 20 cientistas sêniores (no mínimo, sete anos de conclusão do PhD), que poderão indicar outros dois “early-mid career researchers”. Os cientistas sêniores interessados no tema deverão se candidatar até o dia 1º de junho através do link: https://www.surveymonkey.com/r/LPLGNZK. A ABC e a Academia Australiana de Ciências (AAS) apoiam a iniciativa. Todas as informações sobre o evento podem ser conferidas aqui.
Com série de podcasts, Rádio Uerj inicia comemorações do centenário da radiodifusão no Brasil
Uma viagem no tempo. Essa é a proposta da Rádio Uerj com a inauguração da série especial de podcasts “Centenário do Rádio no Brasil”. Até setembro, cinco episódios revelarão os impactos sociais do rádio, considerado o mais popular veículo de comunicação de massa do país. A primeira transmissão radiofônica foi conduzida por Edgard Roquette-Pinto, durante celebração do centenário da Independência, em 1922. Desde então, o rádio se tornou uma companhia frequente da população. De acordo com o estudo Inside Radio 2021, da Kantar Ibope Media, 80% dos brasileiros consomem conteúdos via rádio. O celular é o meio favorito para aqueles que escutam via web e representa 66% dos suportes utilizados, seguido pelo computador (37%) e por outros equipamentos (8%). A escolha do podcast para celebrar a data está relacionada ao crescente interesse dos brasileiros pelo formato, potencializado pela pandemia de Covid-19. Atualmente, são cerca de 100 milhões de ouvintes de áudio digital, dos quais 28 milhões de podcasts. Quem dá voz à narrativa é o jornalista Diedro Barros, que atuou na rádio entre 2008 e 2013. Mais detalhes em https://www.uerj.br/noticia/com-serie-de-podcasts-radio-uerj-inicia-comemoracoes-do-centenario-da-radiodifusao-no-brasil/
Pesquisadores da UFRJ avaliam o uso de playback para atração de aves
Pesquisadores do departamento de Zoologia da UFRJ publicaram um trabalho no periódico European Journal of Wildlife Research avaliando aspectos do uso de playback, técnica de atração de aves muito popular entre ornitólogos e observadores de aves. Os experimentos, que abrangem parte da dissertação de Luís Felipe Peixoto, Bolsista de Mestrado Nota 10 da FAPERJ, avaliaram quais os fatores ambientais influenciam a taxa de resposta de uma corujinha (Megascops choliba) ao playback. O resultado, considerado surpreendente, é que fatores metodológicos que geralmente são menosprezados foram mais influentes que os ambientais que tendem a ser foco de estudos. Isso aponta a necessidade de um pensamento mais crítico acerca do desenho dos protocolos de playback já que eles podem impactar a viabilidade de estudos e mitigar o estresse nos animais, o que é particularmente importante por vivermos uma crise na biodiversidade e as corujas neotropicais serem animais muito pouco estudados. Esse trabalho foi. Mais informações: https://link.springer.com/article/10.1007/s10344-021-01491-5
Estudo de Logística Humanitária do CTC/PUC-Rio sobre movimento migratório de venezuelanos é premiado pela POMS
Dados do Ministério da Justiça e da Segurança Pública indicam que nos últimos cinco anos, mais de 700 mil venezuelanos entraram no Brasil. Tratando deste tema, a aluna Luiza Cunha, doutoranda em Engenharia de Produção do Laboratório HANDs (Humanitarian Assistance and Needs for Disasters), venceu o prêmio Emerging Economies Doctoral Student Award (EEDSA 2022), na categoria América Latina/Caribe, da Sociedade de Gestão de Produção e Operações (POMS, sigla em inglês). Seu artigo ‘Challenges to scale migrant-receiving countries Humanitarian Operations/Desafios para escalabilidade de operações humanitárias em países destino de migrantes’, que trata do movimento migratório Venezuela-Brasil, ficou entre os melhores artigos de estudantes de doutorado de países emergentes. O estudo na área de logística humanitária trata dos desafios e impactos da Operação Acolhida, instituída pelo Governo Federal em fevereiro de 2018, com objetivo de recepcionar, abrigar e interiorizar os venezuelanos que atravessam a fronteira, prestando auxílio humanitário. Por meio de simulação, Luiza representa a Operação Acolhida, que ocorre principalmente em Roraima, próximo à fronteira Brasil-Venezuela, e simula políticas para diferentes momentos, a fim de propor soluções para questões logísticas e financeiras de forma plena, funcional e sem gastos desnecessários. A Operação Acolhida e outro estudo de caso já publicado na revista internacional Annals of Operations Research) estarão presentes na tese de doutorado da aluna, que será defendida ainda esse ano e que conta com a orientação da professora Adriana Leiras, do Departamento de Engenharia Industrial do CTC/PUC-Rio e coordenadora do Laboratório HANDs.
Boletim BiblioCovid de maio enfoca Seguridade Social e Covid
A edição de maio de 2022 do Boletim BiblioCovid traz dez artigos sobre Seguridade Social e Covid. Indústria 4.0: serviço social no sistema previdenciário em tempos da pandemia de COVID19; Terapia ocupacional em tempos de pandemia: Seguridade social e garantias de um cotidiano possível para todos e Predisposição a formas graves de COVID-19 e adesão às medidas de prevenção: o papel do apoio social são alguns dos artigos do Boletim. Com o objetivo de apresentar estratégias e artigos científicos sobre temas relacionados à Covid-19, o Boletim BiblioCovid, publicação mensal da Rede de Bibliotecas, está disponível no Arca - Repositório Institucional da Fiocruz. Para isso, basta clicar aqui ou no link: https://tinyurl.com/BoletimBiblioCovidEdMaio2022. Para sugerir novos temas acesse: BiblioCovid_sugestão de tema