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Publicado em: 07/03/2024 | Atualizado em: 07/03/2024

Notas - Semana de 7 a 13 de março de 2024

Diretora Científica da FAPERJ toma posse na Academia Nacional de Medicina
Tomou posse nesta quinta-feira, 7 de março, na Presidência da Academia Nacional de Medicina (ANM), a diretora Científica da FAPERJ, a médica Eliete Bouskela, primeira mulher a ocupar o cargo. Ao longo de 194 anos da entidade, período em que teve mais de 700 membros, apenas 10 eram mulheres. Eliete também integra a Academia Brasileira de Ciências, a Academia de Medicina da França e a European Academy of Sciences and Arts, da The World Academy of Sciences (TWAS). Natural de Minas Gerais e radicada no Rio desde os 13 anos, é professora titular da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), onde coordena o Centro Multidisciplinar de Pesquisa da Obesidade, e é especialista em Fisiologia cardiovascular. Com mais de 250 artigos publicados, suas pesquisas na área clínica se concentram principalmente em temas como regulação da reatividade microvascular nos choques séptico e hemorrágico, disfunção endotelial e microvascular em diabetes e obesidade. Ex-presidente do Conselho Superior da FAPERJ, Eliete também foi a primeira mulher a ocupar na Fundação a Diretoria de Tecnologia, em 2015, e a Diretoria Científica, que assumiu em 2021. Graduada em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Eliete é mestre em Biofísica e doutora em Fisiologia pela mesma instituição. Realizou estágio de pós-doutorado na Universidade de Lund, na Suécia, onde obteve livre-docência.

Busca de novas alternativas para o tratamento do glaucoma é tema de vídeo do Canal da FAPERJ
O glaucoma é uma doença neurodegenerativa que atinge o nervo óptico e a retina e leva à cegueira, afetando milhões de pessoas no mundo. O vídeo publicado nesta quinta-feira, 7 de março, no Canal da FAPERJ no YouTube, mostra o trabalho da equipe do Laboratório de Neurobiologia da Retina, da Universidade Federal Fluminense (UFF), que há mais de 10 anos vem buscando novas alternativas para o tratamento do glaucoma, ainda sem cura. Liderado pela professora Karin Calaza, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Neurociências da UFF e Cientista do Nosso Estado da FAPERJ, o grupo foi o primeiro a identificar e a descrever uma molécula da retina diretamente relacionada à morte celular nesse tecido. Ao inibir a atividade dessa molécula, simulando o glaucoma, foi possível evitar completamente a degeneração das células retinianas, exatamente o que levaria à cegueira. A descoberta é mais um passo em direção ao desenvolvimento de um medicamento que, no futuro, poderá ser usado para prevenção ou cura da doença. Para conferir o vídeo e saber mais sobre essa pesquisa, acesse o nosso Canal pelo link: https://www.youtube.com/c/faperjoficial . Você também pode nos ajudar a atualizá-lo, sugerindo pautas sobre o seu projeto ou as atividades do seu laboratório, instituição ou empresa. Envie sua colaboração para: boletim@faperj.br.

Uerj apresenta projeto para crianças com Transtorno do Espectro Autista
A Policlínica Universitária Piquet Carneiro da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) apresentará, no dia 13 de março, às 10h, no auditório do Centro de Estudos da Policlínica, o Projeto "Efeito do Exercício de Vibração de Corpo Inteiro e da Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua na Linguagem em Crianças com TEA". Financiado pela FAPERJ por meio do Programa de Apoio à Jovem Cientista Mulher com vínculo em ICTS do Estado do Rio de Janeiro, o estudo avaliará os possíveis impactos das referidas técnicas na linguagem, no perfil psicomotor e sensorial, na qualidade do sono e de vida e, por fim, na saúde mental de crianças com TEA de 6 a 12 anos. Para compor a mesa de abertura foram convidados representantes de diversas áreas de conhecimento da Uerj, da FAPERJ e dos Conselhos Regionais de Enfermagem, Fisioterapia, Terapia Ocupacional e Medicina do estado do Rio de Janeiro .O evento será realizado no auditório do Centro de Estudos da Policlínica, localizado na Av. Marechal Rondon, 381.

Nova Friburgo busca o reconhecimento de Indicação Geográfica para a lingerie
Conhecida como o maior polo brasileiro de produção de moda íntima, a região de Nova Friburgo, município fluminense a 187 quilômetros da capital, vem trabalhando para obter o reconhecimento como Indicação Geográfica. Contando com 3094 empresas, que produzem 336 milhões de peças por ano, e 160 lojas do segmento lingerie, moda praia, fitness e roupas de dormir, o setor gera aproximadamente 28 mil empregos de forma direta e indireta. Em meados de janeiro deste ano foi realizada mais uma etapa do projeto “O reconhecimento de Nova Friburgo como Indicação de Procedência para a Lingerie”, proposto pelo Núcleo de Pesquisa em Turismo da Unigranrio, em parceria com o Sindicato das Indústrias do Vestuário (Sindvest) de Nova Friburgo e apoiado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O projeto conta com o apoio da FAPERJ por meio do Programa Apoio à Promoção de Indicações Geográficas no Estado do Rio de Janeiro, lançado em 2022.  O pedido de reconhecimento da Indicação de Procedência, que será encaminhado ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), é justificado com base na história e tradição secular da produção têxtil de Nova Friburgo, responsável por 35% da produção nacional, segundo os dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit). Dentre os principais desafios para desenvolvimento do Polo, os empresários destacam a falta de união entre os atores, a falta de divulgação do destino como um todo e a necessidade constante de capacitação de mão de obra. Contrapondo esses desafios, as oportunidades identificadas apontam para um potencial significativo no desenvolvimento econômico e social, na geração de empregos e renda, além de contribuir para o desenvolvimento do turismo na cidade. Os dados fornecidos oferecem uma base para orientar as próximas fases do projeto, visando superar desafios e maximizar as oportunidades.

Campos dos Goytacazes quer expandir projeto de Hortas Pedagógicas
A Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca de Campos dos Goytacazes se reuniu com professores, para traçar a expansão do Projeto Hortas Pedagógicas, que acontece em escolas municipais e estaduais. O objetivo é trabalhar o aprendizado em um ambiente prático, interativo e participativo. Atualmente desenvolvido em três unidades escolares da rede municipal e duas da rede estadual de ensino de Campos, o projeto, que foi apresentado na 15ª Conferência Internacional sobre Educação e Novas Tecnologias de Aprendizagem em 2023, na Espanha, será expandido para mais três escolas da rede municipal, este ano. Desenvolvido pela Prefeitura de Campos, em parceria com a Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), o projeto conta com apoio da FAPERJ. Segundo o secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca Almy Junior, o uso de hortas pedagógicas como ferramenta de ensino vai além do ensino somente da biologia, pois promove integração e um aprendizado multidisciplinar, já que permite trabalhar de forma lúdica e participativa matérias básicas do ensino como português, matemática, física, química, entre outras.

Projeto apresenta proposta para a circularidade do plástico em regiões costeiras
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), a Secretaria de Políticas e Programas Estratégicos e do Departamento de Programas Temáticos do Ministério de Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI) irão promover, no dia 12 de março, das 13h às 15h, o workshop "Projeto Nacional para a Circularidade do Plástico em Cidades Costeiras". O evento, voltado à sociedade civil e institutos de pesquisa, será realizado com o apoio do Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas (INPO), no Auditório da Inovateca, situado no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Cidade Universitária - Ilha do Fundão. A questão ambiental exige a adoção urgente de práticas sustentáveis, e a gestão adequada dos resíduos plásticos é um desafio relevante.  Relatório do PNUMA alerta que há necessidade de redução drástica do uso de plástico para enfrentar a crise global de poluição no oceano. Se nenhuma providência for adotada, a estimativa é de que, em termos de peso, haverá mais plástico do que peixes no oceano até 2050. Dados do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil mostram que a geração de resíduos plásticos nas cidades brasileiras foi de 13,7 milhões de toneladas em 2022, o equivalente a 64 quilos per capta. A taxa estimada de reciclagem é de apenas 24%. No âmbito do PNUMA, o Brasil participa das negociações para um tratado global de combate à poluição plástica. O MCTI, através da Coordenação-Geral de Ciências para Oceano e Antártico, conseguiu captar US$ 9 milhões do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), na sigla em inglês, ao ser contemplado em projeto para promover a redução e a potencial eliminação da circulação de plástico de uso único ou descartáveis, como canudos, talheres, pratos descartáveis e embalagens, no setor de alimentos e bebidas, primordialmente relacionados ao setor de turismo. O MCTI, com o suporte do GEF, executará projetos-pilotos em cidades do País onde o turismo desempenha um papel crucial na economia.

UFRRJ e PUC-Rio fazem esforço conjunto para dar qualidade de vida a crianças com Síndrome Congênita do Zika Vírus
O Observatório de Educação Especial e Inclusão Educacional (ObEE) da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e o Grupo de Pesquisa Educação e Mídias (Grupem) da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) se uniram em um esforço conjunto para desenvolverem o aplicativo educativo ComuniZika, que busca solucionar desafios enfrentados por crianças com Síndrome Congênita do Zika Vírus (SCZV). Em geral, as crianças nesta condição possuem diversas limitações de desenvolvimento como dificuldades de equilíbrio e coordenação, alterações da fala, problemas visuais e déficits cognitivo, auditivo e motor. O principal objetivo do aplicativo é melhorar as habilidades de comunicação e interação social destas crianças. A ferramenta tecnológica inovadora teve registro de titularidade pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), cujos direitos autorais foram cedidos pelas pesquisadoras responsáveis pela criação para as universidades. A atual epidemia de dengue enfrentada no Rio de Janeiro e em outros cinco estados brasileiros e no Distrito Federal colocou em foco novamente a gravidade das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, entre elas a chikungunya e a zika. O desenvolvimento do ComuniZika é parte de um conjunto de atividades realizadas no ObEE, vinculado ao Laboratório Multiusuário Centro de Inovação Tecnológica e Educação Inclusiva (CITEI) da UFRRJ, a partir do projeto “Pesquisas e ações intersetoriais entre educação e saúde na promoção da escolarização e do desenvolvimento de crianças com Síndrome Congênita do Zika Vírus na Baixada Fluminense”, financiado pela FAPERJ e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ). Para fazer o download gratuito do app ComuniZika acesse AQUI.  Mais informações sobre o projeto em http://obee.ufrrj.br.

UFRJ abre vagas para monitores em acessibilidade e inclusão
A Superintendência-Geral de Ações Afirmativas, Diversidade e Acessibilidade (Sgaada) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), por meio da Diretoria de Acessibilidade (Dirac), está com inscrições abertas até 20 de março para a seleção de Estudantes Monitores em Acessibilidade e Inclusão (Emai). Eles serão responsáveis por auxiliar nas aulas e atividades acadêmicas dos alunos com deficiência. Os monitores darão apoio à locomoção e ao acesso dos estudantes com deficiência ao campus e vão facilitar a participação em atividades. É preciso transcrever as aulas, mediar relações entre os alunos que são apoiados com o professor e a turma, além de solicitar previamente os materiais da disciplina para serem traduzidos a um formato acessível, como braille, gravação de voz e uso de fonte ampliada. Para fazer parte da equipe de monitores, é preciso estar cursando o terceiro período da graduação ou estar matriculado em um curso da pós-graduação da Universidade, além de ter coeficiente de rendimento (CR) igual ou maior do que cinco, não ter sofrido nenhum tipo de sanção disciplinar e não receber outro tipo de auxílio da Dirac. Os cursos relacionados à acessibilidade e inclusão, a experiência e o grau do CR determinarão os selecionados. O edital garante bolsas de R$700 para uma carga horária de 20 horas semanais. Os editais e os formulários estão disponíveis no site da Dirac.

Uerj publica edital sobre isenção da taxa do Vestibular Estadual 2025
A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) divulgou o edital relativo ao processo de isenção da taxa de inscrição dos Exames de Qualificação do Vestibular Estadual 2025. Os interessados em solicitar o benefício já podem consultar todas as normas e datas por meio do portal da Universidade. A primeira fase do processo seletivo é composta por dois Exames de Qualificação que ocorrem ao longo de 2024. Para cada um deles, os candidatos que atendem aos critérios e desejam a isenção da taxa de inscrição devem solicitar a gratuidade no período determinado, no endereço eletrônico www.vestibular.uerj.br. Para o primeiro Exame de Qualificação, os pedidos podem ser feitos de 14 a 18 de março, já para a segunda prova, o período de solicitação é de 13 a 17 de junho. O resultado do pedido de isenção da taxa do primeiro Exame de Qualificação será divulgado no dia 10 de abril e a prova será aplicada no dia 9 de junho. Mais informações na página do Vestibular da Uerj: https://www.vestibular.uerj.br/?page_id=14191.

UniRio lança projeto Rio em Movimento
A Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro lançou nesta quarta-feira (6/3) o projeto interinstitucional “Rio em Movimento”. A iniciativa pretende qualificar agentes socioculturais responsáveis pela intervenção pedagógica em projetos sociais já existentes, por meio de capacitações, iniciativas locais de arte, cultura, esporte, cidadania, sustentabilidade e meio ambiente. O projeto apoiará 21 iniciativas locais, distribuídas pelo estado do Rio de Janeiro. O público-alvo são instrutores, monitores e dinamizadores de oficinas ou escolinhas esportivas e culturais, localizadas prioritariamente em comunidades em vulnerabilidade social. O projeto é coordenado pela professora Tatiana Maria, do Departamento de Ecologia e Recursos Marinhos da UniRio, e conta com a participação das pesquisadoras-extensionistas Maylta Brandão, Camila Patreze e Samira Portugal, todas professoras do Instituto de Biociências. O “Rio em Movimento” contará ainda com sete bolsas para alunos de graduação e uma para aluno de pós-graduação.

Projeto da UFF capacita população em suporte básico à vida
O projeto de extensão “Salve uma Vida”, do curso de Medicina da Universidade Federal Fluminense (UFF), irá ensinar participantes a identificarem condições clínicas e prestarem os primeiros socorros em casos de ataque cardíaco e asfixia. Essas são causas de morte recorrentes no Brasil, onde cerca de 300 mil pessoas morrem por causas cardiovasculares, segundo o Ministério da Saúde e a asfixia é a terceira maior causa de morte de recém-nascidos no mundo inteiro. O objetivo da capacitação, realizada em parceria com a Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA), é ensinar pessoas a identificarem e prestarem os primeiros socorros corretamente em casos como esses. Professores e alunos da graduação de medicina irão a escolas, unidades hospitalares e academias para treinar a população leiga a fazer o primeiro atendimento, em especial a manobra de reanimação, ventilação, boca a boca e desengasgo, até que o socorro especializado chegue ao local. Os participantes aprenderão as principais habilidades essenciais no primeiro socorro à vítima, como reconhecer e tratar os sinais de obstrução respiratória; diagnosticar parada respiratória e parada cardíaca; saber como chamar o sistema de saúde especializado; aprender como fazer reanimação. Para entrar em contato com o projeto de extensão “Salve uma Vida”, envie mensagem para o e-mail salveumavidauff@gmail.com.

UniRio lança projeto que visa valorizar a Gastronomia Ancestral
A Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), em parceria com a Associação Solares da Cidadania, irá lançar o “Painel das Manifestações da Gastronomia Ancestral no Rio de Janeiro” na próxima sexta-feira (8/3). O foco do projeto é estudar as manifestações da gastronomia ancestral no estado do Rio de Janeiro, com registro de pratos e suas histórias afetivas. Serão analisadas as casas e restaurantes que se baseiam nas preparações tradicionais de povos indígenas, portugueses e africanos na formulação e atualização dos pratos oferecidos em seus cardápios. O evento será gratuito, aberto a todos os interessados e sem necessidade de inscrição prévia. A atividade presencial será realizada na Ladeira dos Guararapes, 115, no Cosme Velho, mas contará também com transmissão ao vivo pela internet.

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