Museu Nacional recebe doação de 1104 fósseis originários da Bacia do Araripe
Maior instituição dedicada à História Natural e à Antropologia na América Latina, o Museu Nacional anunciou, em coletiva de imprensa realizada na terça-feira, 7 de maio, o recebimento de uma coleção de 1104 fósseis – todos originários da Bacia do Araripe, região localizada entre os estados do Ceará, Pernambuco e Piauí, onde estão as formações Crato e Romualdo, duas unidades ricas em material paleontológico que datam, respectivamente, de 115 milhões e 110 milhões de anos. O material estava resguardado no acervo pessoal de Burkhard Pohl, dono de uma das mais substanciais coleções privadas de fósseis do mundo. Por sua vez, o contato com Pohl, que possibilitou a doação, foi intermediado pela mecenas e ativista cultural Frances Reynolds, argentina radicada no Brasil, um dos nomes mais atuantes no cenário das artes plásticas do País e do mundo. Patrona de instituições como MoMA, Masp, Tate Modern e Royal Academy of Arts e presidente do Instituto Inclusartiz, que busca democratizar o acesso à cultura no Brasil, ela atendeu ao chamado do diretor do museu, Alexander Kellner, para se engajar na reconstrução da maior instituição dedicada à História Natural e à Antropologia na América Latina, após o incêndio que destruiu suas dependências em 2018.
Workshop na Coppe discute o impacto da pandemia na mobilidade da Região Metropolitana do Rio
O Programa de Engenharia de Transportes do Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PET/Coppe/UFRJ) promove, no dia 15 de maio, um workshop sobre o impacto da pandemia da Covid-19 no padrão de deslocamento na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ). O evento reunirá secretários de diferentes municípios do estado do Rio de Janeiro e contará com a participação do secretário estadual de Transportes do Espírito Santo, que falará sobre o exemplo do transporte público na Grande Vitória, modelo de gestão tido como referência por especialistas da área. O workshop é mais uma etapa do projeto "Desafios para a promoção de um transporte público sustentável na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ)", coordenado pelo professor Glaydston Mattos Ribeiro, do PET/Coppe. A primeira etapa foi a realização da pesquisa de campo que identificou o padrão de deslocamento da população, visando compreender os modos utilizados, bem como as razões de sua utilização, após a pandemia da Covid-19. O estudo será apresentado no início do workshop, que será realizado, das 9h às 13h, no Auditório Ruy Barreto da Associação Comercial do Rio de Janeiro, na Rua Candelária, nº 9, 12º andar, Centro. Os interessados devem fazer a inscrição por meio deste link. Durante o evento será realizada uma mesa-redonda com a participação da secretária de Transportes do Município do Rio de Janeiro, Maína Celidônio; do secretário de Transportes de Nova Iguaçu, Leonardo Callijão; do secretário municipal de Urbanismo e Mobilidade de Niterói, Renato Barandier; do presidente do Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (Detro), Leonardo Matias; e do secretário de estado de Mobilidade e Infraestrutura do Espírito Santo, Fábio Damasceno. A moderação será do professor Glaydston Ribeiro. Ainda durante o workshop, a diretora de Mobilidade Urbana da Semove, Richele Cabral, mostrará o atual cenário do transporte público na RMRJ.
Uerj e Uenf realizam seminário sobre sistema de cotas
Em organização conjunta, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e a Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) realizam, de 22 a 24 de maio, o II Seminário “O sistema de cotas na educação pública: perspectivas sobre as ações afirmativas no Brasil”. O encontro, que conta com apoio da FAPERJ, e será realizado na Uerj (confira os locais aqui na programação) tem o objetivo de consolidar análises sobre cotas no ensino superior e configurar-se como espaço para o fortalecimento de redes de intelectuais do campo. A primeira versão do seminário ocorreu em 2022, na Uenf. Na ocasião, estava em discussão a revisão, após dez anos de vigência, da lei federal que instituiu o sistema de cotas nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico — Lei 12.711, de 2012. Em novembro de 2023, foi aprovada e sancionada sem vetos a Lei 14.723, que, entre outras mudanças, diminuiu o limite de renda para enquadramento no sistema (de 1,5 salário mínimo para 1 salário mínimo per capita) e incluiu os quilombolas entre os beneficiários, ao lado dos pretos, pardos, indígenas e pessoas com deficiência. Uerj e Uenf são pioneiras no sistema de cotas, estabelecido pela primeira vez para as universidades estaduais fluminenses na década de 2000. Atualmente vigora a reserva de 20% das vagas para estudantes negros ou indígenas, 20% para oriundos da rede pública de ensino e 5% para pessoas com deficiência ou filhos de policiais civis, militares, bombeiros militares ou de inspetores de segurança e administração penitenciária mortos ou incapacitados em razão do serviço — todos necessariamente enquadráveis por critérios de carência socioeconômica. Esses parâmetros foram definidos pela lei estadual 5.346/2008, prorrogada pela Lei 8.121/2018. O seminário tem o apoio de uma série de instituições, como Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (Anpocs); Associação Brasileira de Pesquisadores(as) Negros(as) (ABPN); Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Observatório das Metrópoles; Núcleo de Pesquisa e Formação em Raça, Gênero e Justiça Racial (Afro Cebrap); Instituto de Pesquisa e Estudos Afro-Brasileiros (Ipeafro) e Comitê de Pesquisa das Relações Étnico-Raciais da Sociedade Brasileira de Sociologia (SBS).
UFRJ assina acordos com instituições russas para formar especialistas em combate à corrupção e lavagem de dinheiro
O reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Roberto Medronho, assinou, no dia 30 de abril, um acordo de cooperação para formar profissionais especializados em combater o crime organizado, em atividades como lavagem de dinheiro e corrupção de agentes públicos com o Centro Internacional de Educação e Métodos de Monitoramento Financeiro da Federação da Rússia (ITMCFM), instituição criada pelo Serviço de Monitoramento Financeiro do governo russo (Rosfimonitoring). Com o avanço da tecnologia de comunicação e meios de pagamento, incluindo a inserção das criptomoedas no cenário mundial, as ações criminosas envolvendo lavagem de dinheiro, corrupção, financiamento de atos terroristas, golpes por mídias sociais, sistemas de pirâmides e falsas modalidades de investimentos, dificultaram a ação de monitoramento, rastreio e regulação destas atividades que ameaçam a segurança financeira. A formação de profissionais especializados cria um ambiente cooperativo e regulado, aumentando os aspectos da segurança nacional e favorecendo a segurança financeira, permitindo ampla interação e comércio, com garantias de regulação e capacidade de monitoramento. Com a assinatura dos acordos, a UFRJ se torna a primeira universidade na América Latina a aderir ao International Network AML/CFT Institute, grupo composto por mais de 50 universidades na Rússia e países euroasiáticos dedicados ao combate à lavagem de dinheiro, corrupção e financiamento de terrorismo internacional.
Conselho Universitário da Uerj aprova criação da Superintendência de Equidade Étnico-racial e de Gênero
O Conselho Universitário (Consun) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) aprovou, por unanimidade, a criação da Superintendência de Equidade Étnico-racial e de Gênero (Supeerg). Vinculado à Reitoria, o novo órgão executivo vai desenvolver ações que promovam uma cultura organizacional antirracista, antissexista, anti-homofóbica e antitransfóbica, estimulando práticas que superem as desigualdades reproduzidas nas relações cotidianas da Universidade. A relatora da proposta no Consun, professora Luciana Maldonado, do Instituto de Nutrição, destacou o pioneirismo da Uerj na adoção do sistema de cotas na graduação e como essa política transformou o perfil da Universidade nos últimos 20 anos. Luciana pontuou a importância de repensar os currículos, que precisam refletir a diversidade, incorporando a pauta étnico-racial e os conhecimentos sobre a história, a identidade e a cultura dos povos afrodescendentes e indígenas. Responsável por analisar a autodeclaração dos candidatos aprovados no Vestibular Estadual, a Comissão Permanente de Validação de Autodeclaração (CPVA) da Uerj comporá a Superintendência. Patrícia Santos, da Faculdade de Formação de Professores (FFP) da Uerj, em São Gonçalo, vai comandar a Supeerg. Formada em Pedagogia, a docente tem ampla experiência na área da Educação e se dedica, há anos, à temática das relações raciais. Para ela, um dos desafios a serem enfrentados é a discussão e implantação das cotas raciais nos concursos docentes da Uerj, que já conta com legislação aprovada em 2011 e reformulada em 2022, mas ainda não efetivada na prática.
Diretoria de Inovação Tecnológica, Social e Cultural da UniRio divulga edital de bolsas de iniciação à inovação
A Diretoria de Inovação Tecnológica, Social e Cultural da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio) publicou o edital para concessão de bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (IT-UniRio). O objetivo do programa é fomentar projetos de inovação tecnológica, cultural e social através da concessão de bolsas de iniciação à inovação. As bolsas serão concedidas por um período de 12 meses, de setembro de 2024 a agosto de 2025, podendo ser removadas. Para concorrer, o orientador precisa ser servidor da UniRio e ter produção científica, tecnológica ou artístico cultural no período de 2019-2024; estar inserido em um ou mais Grupos de Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), obrigatoriamente sediado na UniRio; e registrar ou já possuir registro do seu Projeto no Portal de Pesquisa ou Extensão da universidade. A submissão é feita exclusivamente no link: https://forms.gle/hrhW9JANJEvDL4XY8. O edital de seleção e demais documentos estão disponíveis na página do Edital IT 2024.
Vestibular Cederj 2024.2 oferece mais de 7 mil vagas
Estão abertas, até o dia 26 de maio, as inscrições para o Vestibular Cederj 2024.2. O concurso oferece 7.358 vagas em 16 cursos de graduação na modalidade de educação semipresencial, nos polos regionais do Cederj, administrados pela Fundação Cecierj, vinculada à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação. Todas as informações estão disponíveis em www.cecierj.edu.br/consorcio-cederj/vestibular/2024-2/. A taxa de inscrição é de R$ 89,90 e deve ser paga até 27 de maio de 2024. O concurso contará com aproveitamento de notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os cursos ofertados nesta edição do Vestibular Cederj são: Administração, Administração Pública, Ciências Contábeis, Engenharia de Produção, Licenciatura em Ciências Biológicas, Licenciatura em Física, Licenciatura em Geografia, Licenciatura em História, Licenciatura em Letras, Licenciatura em Matemática, Licenciatura em Pedagogia, Licenciatura em Química, Licenciatura em Turismo, Tecnologia em Sistemas de Computação, Tecnologia em Gestão de Turismo e Tecnologia em Segurança Pública. Os aprovados no Vestibular Cederj 2024.2 serão estudantes de sete instituições de ensino superior que compõem o Consórcio Cederj: Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet/RJ), Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio). O estado do Rio de Janeiro conta com 43 Polos Cederj, que vão oferecer os cursos de graduação para o segundo semestre letivo de 2024: Bom Jesus do Itabapoana, Cardoso Moreira, Itaocara, Itaperuna, Miracema, Natividade, São Fidélis, São Francisco de Itabapoana, Bom Jardim, Cantagalo, Itaocara, Nova Friburgo, Santa Maria Madalena, Angra dos Reis, Barra do Piraí, Itaguaí, Mangaratiba, Miguel Pereira, Paracambi, Pinheiral, Piraí, Quatis, Resende, Volta Redonda, Cabo Frio, Macaé, Magé, Rio Bonito, Rio das Ostras, Saquarema, São Pedro da Aldeia, Petrópolis, Rio das Flores, Teresópolis, Três Rios, Belford Roxo, Duque de Caxias, Mesquita, Niterói, Nova Iguaçu, Paracambi, Rio de Janeiro (Rocinha e Campo Grande) e São Gonçalo.
Ambulatório da UFF oferece assistência nutricional gratuita sobre alimentos funcionais e planos dietéticos
Com o propósito de oferecer assistência nutricional gratuita à comunidade universitária e externa, a Universidade Federal Fluminense (UFF) disponibiliza o Ambulatório de Dietética e Alimentos Funcionais. Coordenadora do projeto, a professora da Faculdade de Nutrição Manuela Dolinsky explica que o ambulatório surgiu em 2009 com o objetivo de prevenir doenças a partir da inclusão de alimentos funcionais nas propostas de planejamentos nutricionais dos pacientes. Além dos nutrientes que possuem, os alimentos funcionais contêm substâncias que previnem doenças crônicas como diabetes, câncer e doenças cardiovasculares. Essas substâncias, chamados compostos bioativos, têm como principal grupo os polifenóis, tema de pesquisa da vice-coordenadora do ambulatório, Thalita Vicente. Além de atendimento aos pacientes, o projeto também cumpre com o tripé de ensino, pesquisa e extensão defendido pela universidade. O monitor da disciplina de Nutrição Dietética faz o planejamento dietético; a pesquisa, por meio dos projetos de iniciação científica e de pós-graduação; e a extensão, via a prestação de serviço à população e a inclusão de bolsistas. São oito nutricionistas voluntários atuando no ambulatório e cerca de 20 alunos, entre os quais estão bolsistas de monitoria, extensão, iniciação científica, desenvolvimento acadêmico e estagiários voluntários. No ambulatório, o atendimento nutricional é realizado quando o paciente entra em contato pelo perfil do projeto no Instagram (@ambdaf) ou ao ser encaminhado por alguma outra especialidade dos ambulatórios gerais da UFF. São considerados dados sociais, hábitos dietéticos, antropométricos (medições de circunferências, peso e estatura), bioquímicos e demais exames de anamnese geral do paciente para propor uma dieta com a inclusão de alimentos funcionais.
Pint of Science Brasil bate recorde com a adesão de 179 cidades de todas as regiões do País
O Brasil é o país que terá o maior número de cidades participando do festival mundial de divulgação científica Pint of Science este ano: 179 municípios de todas as regiões do País irão participar do evento, dias 13, 14 e 15 de maio. Para o coordenador nacional do festival, Luiz Almeida, falar sobre ciência não é apenas uma escolha, mas uma necessidade para enfrentar desafios presentes e futuros. Aproximar a ciência da sociedade de forma descontraída e acessível é o principal objetivo do Pint of Science, que busca estabelecer um diálogo aberto e informal entre os cientistas e o público, proporcionando uma experiência única e divertida. No ano passado, 120 cidades se uniram à iniciativa, marca que será superada este ano, com a inclusão de 41 municípios que nunca sediaram o evento, e o retorno de várias cidades que haviam deixado de participar da edição anterior. A expectativa é que cerca de 25 mil pessoas participem do evento, que teve origem na Inglaterra. Em 2012, Michael Motskin e Praveen Paul, na época pesquisadores do Imperial College London, organizaram um evento chamado Encontro com pesquisadores, trazendo aos laboratórios pessoas acometidas por Alzheimer, Parkinson, doenças neuromusculares e esclerose múltipla para mostrar o tipo de pesquisa que estavam realizando. A experiência foi tão inspiradora que os dois cientistas pensaram: por que os pesquisadores não podem sair de seus laboratórios para encontrar as pessoas? Foi assim que nasceu o Pint of Science, cuja primeira edição aconteceu na Inglaterra, em maio de 2013. No Brasil, a história começa em 2015, quando o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, realizou a iniciativa pela primeira vez em uma cidade da América do Sul. De lá para cá, o festival foi ampliando seu impacto e expandindo-se pelo País.
L’Oréal lança nova premiação científica voltada para a área de dermatologia de peles negras
O Grupo L’Oréal, parceiro da Academia Brasileira de Ciências (ABC) na realização do prêmio “Para Mulheres na Ciência”, está com uma nova premiação no Brasil voltada para pesquisadores na área da dermatologia de peles negras. O Prêmio “Dermatologia + Inclusiva” busca reconhecer e estimular pesquisas realizadas no Brasil que contribuam para o avanço do estudo de questões dermatológicas de pessoas negras em quatro territórios: fotoproteção & hiperpigmentação, acne & pele oleosa, barreira da pele, couro & fibra capilar. Para garantir imparcialidade e lisura, a seleção dos quatro vencedores da premiação é feita por uma comissão multidisciplinar de especialistas renomados no Brasil e no mundo, que analisará os projetos quanto aos critérios técnicos de cada um. O júri é composto por Jaqueline Goes, biomédica, mestra em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa e Doutora em Patologia Humana; Sérgio Schalka, dermatologista graduado e pós-graduado pela Faculdade de Medicina da USP; Patrícia Maia Campos, farmacêutica com mestrado e doutorado na Universidade de São Paulo; Marco Rocha, dermatologista, mestre e PhD; e Francisca Regina, professora Titular de Dermatologia da Universidade do Estado do Pará. As inscrições podem ser realizadas pelo site até o dia 31 de julho. Para participar, o candidato precisa ter pelo menos a graduação concluída e não precisa ser necessariamente dermatologista. Qualquer pessoa que esteja realizando pesquisa científica translacional que demonstre contribuição para a área de dermatologia, incluindo pesquisadores de diversas áreas do conhecimento como Ciências Exatas e Biológicas, voltadas para pele e cabelo de pessoas negras, pode entrar. A premiação, com valor total de R$200 mil, será concedida através de quatro prêmios individuais de R$50 mil e os vencedores serão anunciados em novembro de 2024. Inscrições aqui.
‘O Som da Ciência’ promove um mergulho nas águas amazônicas
No segundo episódio da 7ª temporada, o podcast “O Som da Ciência” mergulha no bioma amazônico com a bióloga e pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Maria Teresa Fernandez Piedade. Especialista em limnologia, Piedade explica como a derrubada de árvores em grande escala desequilibra o ecossistema e causa a aceleração dos eventos extremos, como o que vem ocorrendo no Rio Grande do Sul. Por sua vez, o parabotânico Ivan Soler, que trabalha como auxiliar de campo, compartilha seus conhecimentos sobre a Amazônia do ponto de vista particular de quem tem como profissão o reconhecimento da flora e da fauna na região. A 7ª temporada de “O Som da Ciência” é dedicada aos biomas brasileiros. Cada episódio traz entrevistas com pesquisadores e estudiosos do assunto e também o depoimento de pessoas comuns, que vivenciam a crise ambiental em seu dia a dia, que são diretamente afetadas pelos efeitos das mudanças climáticas em suas comunidades, em suas casas, em seu modo de produzir o sustento próprio e de suas famílias. “O Som da Ciência” é produzido pela equipe de Comunicação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que também assina o roteiro, design de som e edição. Disponível nas plataformas agregadoras – Anchor, Spotify, Radio Public, Stitcher, TuneIn, Amazon Music e Apple.
Brasil e Japão assinam parceria para recuperação de áreas degradadas
No último dia 3 de maio, Brasil e Japão assinaram um memorando de intenções prevendo ações conjuntas voltadas a atividades de pesquisa e desenvolvimento para a recuperação de áreas degradadas brasileiras. O documento integra a iniciativa “Parceria Verde Japão-Brasil”. O chefe da Assessoria de Relações Internacionais da Embrapa, Marcelo Morandi, informou que o acordo irá colaborar com o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas, instituído pelo Governo Federal e gerido por um comitê interministerial. O documento prevê levantamento de informações sobre o assunto como análises de trabalhos bem-sucedidos de recuperação de pastagens, tendências do comércio de carbono, dados sobre restauração florestal e desmatamento, informações gerais relacionadas à recuperação de áreas degradadas, entre outros. Com isso, segundo ele, será possível traçar um amplo diagnóstico e subsidiar as ações de pesquisa. A recuperação de áreas em degradação é uma das principais iniciativas do Brasil voltadas à sustentabilidade da agropecuária. Ao recuperar esses solos, aumenta-se o volume de carbono armazenado, melhora-se a qualidade do solo e ainda conseguimos ampliar lavouras sem exercer pressão sobre a vegetação nativa, explica Morandi. Trabalhos científicos em agricultura digital e de precisão estão previstos no mais recente acordo de cooperação técnica (ACT) assinado entre o Brasil e o Japão.
Conif seleciona docentes da Rede Federal para programa de formação em Timor-Leste
O Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) lançou o Edital Conif/AI nº 7, de 3 de maio de 2024. Por meio dele, o Conselho e a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação (MEC) irão selecionar 12 docentes da Rede Federal para participar do programa de formação de professores do ensino secundário/técnico vocacional de Timor-Leste. Os interessados poderão se inscrever até 26 de maio. Para participar, é necessário preencher um formulário e encaminhar os documentos solicitados no presente edital. Os candidatos selecionados deverão participar integralmente das atividades preparatórias; ministrar aulas de acordo com as demandas apresentadas pelo parceiro timorense; e ajustar, adaptar e complementar, quando necessário, o material didático. As atividades serão realizadas entre 5 de agosto e 15 de dezembro de 2024, ao todo, 19 semanas de aulas. Os professores selecionados serão alocados em quatro municípios: Díli, Baucau, Covalima e Ermera. Confira aqui os pré-requisitos e a documentação necessária para participar do edital.
Uerj será ponto de coleta de doações para o Rio Grande do Sul
Desde esta quarta-feira, 8 de maio, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) passou a ser um ponto de coleta de doações de mantimentos para socorrer as vítimas do desastre ambiental no estado do Rio Grande do Sul. Os itens serão encaminhados para a base da Força Aérea Brasileira (FAB), localizada no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Galeão), e de lá serão transportados para a região atingida. Água mineral, alimentos não perecíveis, ração para animais, produtos de higiene e de limpeza são os itens mais necessitados. Quem quiser ajudar, pode levar a doação até o campus Maracanã da Uerj, de segunda a sexta, das 6h às 23h, e sábado, das 6h às 18h. O espaço destinado para a coleta está instalado no hall dos elevadores do Pavilhão João Lyra Filho. A iniciativa acontece em parceria com a organização internacional sem fins lucrativos, Enactus.