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Publicado em: 20/06/2024 | Atualizado em: 20/06/2024

FAPERJ participa do 64º Fórum Nacional do Confap, em Vitória

Débora Motta

Odir Dellagostin: em sua apresentação, o presidente do Confap detalhou o crescimento dos investimentos realizados pelas Fundações de Amparo à Pesquisa do País ao longo dos últimos anos (Foto: Kennedy Barros)

A capital capixaba foi palco nesta semana, de 18 a 20 de junho, do 64º Fórum Nacional do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap). Representantes da FAPERJ e das 26 Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs) se reuniram com dirigentes de agências e entidades federais e internacionais de fomento à Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) para discutir os rumos das políticas de financiamento ao setor, no Auditório do Sebrae/ES, em Vitória. Durante o encontro, a Fundação exibiu um vídeo institucional, anunciando e convidando os participantes para o próximo fórum do Confap no Rio de Janeiro, de 24 a 26 de setembro.

“A FAPERJ espera a todos de braços abertos para essa reunião. A última vez que o Rio sediou um fórum do Confap foi em 2010, quando a Fundação completou 30 anos, e está na hora de recebermos novamente esse grande evento, que discute temas fundamentais para o fomento à pesquisa, à ciência e a tecnologia, e avalia os impactos desses investimentos”, disse o diretor de Tecnologia, Aquilino Senra, que representou o presidente da Fundação, Jerson Lima. Integrando a delegação da FAPERJ, também estiveram presentes a chefe de Gabinete da Presidência, Consuelo Câmara; e a chefe da Assessoria de Relações Internacionais, Vania Paschoallin, acompanhada da sua assessora, Ana Beatriz Ramadas. 

Na mesa de abertura, o diretor de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Carlos Aragão, representou a ministra Luciana Santos, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Ele comemorou o fim do contingenciamento dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e contou que os esforços estão voltados para atender as diretrizes estabelecidas na Estratégia Nacional de C,T&I para o período de 2023 a 2030.

“O MCTI, desde o ano passado, tem trabalhado numa agenda importante que busca cumprir os quatro eixos estruturantes definidos pela ministra. O primeiro eixo visa recuperar, consolidar e expandir o nosso Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, que congrega todas as universidades, centros de pesquisa e institutos tecnológicos, Fundações de Amparo à Pesquisa, agências de fomento e empresas de base tecnológica do País; o segundo, atuar na reindustrialização e utilizar a C,T&I para programas estratégicos nacionais, como a implementação do reator multipropósito brasileiro, no município paulista de Iperó; e o terceiro eixo, para o desenvolvimento social”, disse.

Representantes das 27 Fundações de Amparo à Pesquisa do País celebraram os bons resultados alcançados com os investimentos em ciência, tecnologia e inovação ao longo de 2023 (Foto: Kennedy Barros) 

Aragão anunciou ainda que, em 2024, haverá nova edição do programa Centelha, com orçamento estimado de R$ 124 milhões. O Centelha é uma iniciativa promovida pelo MCTI e pela Finep, em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Confap e a Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (Certi), e executado nos estados por meio das FAPs, para incentivar novas empresas de base tecnológica. “Contamos com mais essa parceria  das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa, para este e outros programas”, completou.

O presidente do Confap, Odir Dellagostin, destacou a importância do fórum como lugar de debates estratégicos. “Esse encontro nos fortalece. As FAPs e o seu conjunto, por meio do Confap, são um importante pilar para o fomento à C,T&I em nosso País. Em 2023, foram quase R$ 4 bilhões investidos pelas FAPs. No ano da pandemia, 2020, foram R$ 2,77 bilhões, montante fundamental para a sobrevivência do Sistema Nacional de C,T&I nesse período”, apontou Dellagostin, que também ocupa a presidência da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul (Fapergs). “Na modalidade de Auxílio à Pesquisa, que envolve a compra de insumos e equipamentos, as FAPs contribuíram, em 2023, com mais do que o CNPq e a Capes (a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Elas investiram um total de R$ 2,18 bilhões, dos quase R$ 4 bilhões totais”, detalhou.

O diretor da Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (Fapes), Rodrigo Varejão, avaliou o evento como uma oportunidade para expandir as redes de contatos dos pesquisadores e empreendedores capixabas. “O Fórum tem papel fundamental para calibrar as ações do Governo Federal. Para que suas ações cheguem à ponta, na forma de editais e de ações concretas para a população dos estados, é preciso estabelecer diálogo e parcerias com as FAPs. Por outro lado, nós, capixabas, precisamos expandir nossas parcerias e internacionalizar nossos projetos, e contamos com o apoio do Confap nesse sentido”, refletiu Varejão, lembrando que a Fapes está completando 20 anos de existência.

Delegação da FAPERJ marcou presença na reunião do Confap, em Vitória: a partir da esq., Consuelo Câmara, Vania Paschoalin, o presidente do Confap, Odir Dellagostin, o diretor de Tecnologia da FAPERJ, Aquilino Senra, o diretor-geral da Fapes, Rodrigo Varejão, e Beatriz Ramadas (Foto: Débora Motta)   

Participaram ainda do encontro o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional, Bruno Lamas, representando o governador do Espírito Santo, Fernando Casagrande; o diretor-técnico do Sebrae/ES, Eurípedes Pedrinha; o coordenador-geral de Fomento a Ações Estratégicas da Capes, Júlio César de Siqueira; o diretor substituto de Cooperação Institucional, Internacional e de Inovação do CNPq, Márcio Ramos de Oliveira; o presidente do Instituto Jones dos Santos Neves, Pablo Lira; entre diversos outros gestores e autoridades.

Compartilhando experiências e boas práticas de suas gestões, houve a mesa dos ex-presidentes do Confap, que reuniu Mário Neto Borges, Luiz Antônio Gargione, Maria Zaira Turchi e Evaldo Vilela. A mediação foi do atual presidente, Dellagostin, e de Márcio de Araújo Pereira, vice-presidente do Confap. Entre as diversas reflexões, Zaira destacou que, se hoje o Confap é uma instituição representativa, é devido aos anos de conquistas de todas essas gestões, desde a criação do Confap, em 2006. “Não conheço nenhuma outra instituição que tenha esse protagonismo e representatividade dos estados. Tenho boas lembranças de ter trabalhado no convênio Mobility Confap Italy, assinado por Gargione e implementado na minha gestão, e no Marco Legal da C,T&I”, relembrou.    

Na quarta-feira, foi realizado também o encontro dos assessores de Comunicação das FAPs e a reunião das Diretorias Técnico-Científicas das FAPs. As oportunidades de cooperação científica internacional estiveram em pauta com palestras do adido científico da Embaixada da Itália no Brasil, Fabio Naro; da oficial de Políticas para Assuntos de C,T&I da Delegação da União Europeia no Brasil, Dhallys Mota; e da adida científica da Wallonie Brussels International, Julie Dumont; entre outros. Por sua vez, a médica e pesquisadora Patricia Bozza, membro da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e chefe do Laboratório de Imunofarmacologia da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), apresentou o Programa Aristides Pacheco Leão de Estímulo a Vocações Científicas, que completa 30 anos em 2024.     

Confira a transmissão online na íntegra das mesas do 64º Fórum Nacional do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap): https://confap.org.br/news/cobertura-do-64o-forum-nacional-confap-vitoria-es/

Confira o Vídeo-convite para a 65ª Reunião do Confap, de 24 a 26 de setembro de 2024, no Rio de Janeiro: clique AQUI para acessar o vídeo.

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